PRAZERES NA MONTANHA...


Depois de uma tarde de rio, passada entre amigos, secamos os nossos corpos e preparamo-nos para deixar aquele local edílico, pouco tocado pelo homem.
O verde da florestação, o som da água que corre por entre as pedras, a luminosidade de um sol que se pôe, o barulho da fauna que nos envolve, deixam no ar um Ambiente...estranhamente sensual.
Admiro-te, molhada, cobrindo a luz do sol.
Apenas vislumbro a silhueta do teu corpo, todo ele preenchido pelo negro da sombra.
Sinto uma vontade de apenas responder ao meu desejo. Contenho-me por momentos.
Estamos acompanhados por mais amigos, mas durante toda a tarde estiveste a picar-me, fazendo jogos de sedução, com olhares que matam, com raspões na agua que extenuam!
Meto conversa contigo apenas para te atrasar! Peço-te ajuda para me segurares a toalha, enquanto troco os calções por uns slips.Com um sorriso malandro, ofereces-te!
Durante a troca, reparo que ainda que disfarçando buscas por entre a fenda da toalha um pedaço do meu corpo que te apimente o momento.Procuro não te defraudar, e como movimentos mais bruscos, permito-te que percas o controle sobre a toalha, segura pela tua mão suave, que se queda sobre as pedras molhadas. Tímida, segundos depois, desvias o olhar!
Sei que viste a alegria reflectida no meu pau, fruto de um momento simples, mas mto sensual.Visto rapidamente os slips, para tentar disfarçar toda aquela tesão, e de seguida umas calças meia-perna. Tu tens apenas sobre o bikini uma echarpe que serve de saia.
Iniciamos a subida, com os nossos amigos uns bons 40 metros à frente.Falamos baixinho. Aproveitamos para desfrutar a natureza, tentanto esquecer o momento passado.
Cheio de tesão, mas também de timidez. Por mais que me esforce, nao me sai da cabeça. A água que corre ao nosso lado já nao recebe a luz do sol, apenas a sombra do pôr-do-sol.
A meia luz de um fim de dia pode ser tão sensual, pode-nos libertar os desejos mais ardentes.
Ao ajudar-te a subir um pequeno declive, apoio as minhas mãos na tua cintura. Sinto o teu corpo melar ao sentir minhas mãos. A pequena echarpe nao tapa toda tua pele da cintura, vulnerável ao meu toque.
Deixas cair o corpo sobre mim, vencida pela encosta! Ou terá sido o meu toque que te deixou rendida? Encostas as tuas costas ao meu peito, inclinas suavemente a cabeça, deixando destapado o teu pescoço.
Segundos que passam. Sem um beijo. Apenas sentes no teu pescoço a minha respiração! Basta esta para que a tua se torne ofegante, ardente!
Com movimentos suaves de cintura, roças a tua echarpe no meu corpo. Levantas os braços para os envolveres no meu pescoço!
Queres sentir meus lábios no teu pescoço! Empurras-me para ti. Beijo-te suavemente ao som de gemidos bem suaves teus.
Nossos corpos aumentam de temperatura com o aumento do contacto de ambos.Seguro-te na cintura e puxo-te, decidido, para mim! Com meus dedos bem vincados na tua pele, prendo-te ao meu corpo!
Desesperas por um beijo nesses lábios carnudos. Queres sentir minha lingua na tua! Deixo-te virar e num sopro nosso beijo acontece. Minhas mãos soltam-te a parte cimeira do bikini. Tuas libertam-me as calças. Baixo no teu corpo. Beijo-te as mamas suavemente, sentindo-as cada vez mais duras. Tu por momentos olhas em volta, procurando alguém suspeito, curioso!
O risco de sermos observados aumenta ainda mais a nossa vontade, a nossa loucura.
Nossos corpos ardem, deitados junto ao leito de um rio, iluminados por um ceu em chamas!

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